Na sexta-feira, 12, padre Bento comemorou mais um aniversário. E os paroquianos que estavam presentes à missa que ele oficiou, às 19h, fizeram uma homenagem ao padre, muito querido por todos.
O sr. Carlos, comentarista da igreja, leu uma mensagem que contava um pouco da história de padre Bento, que nasceu na distante Indonésia.
Leia a íntegra:
Hoje é um dia de festa, para nós da paróquia São João Batista. Nosso querido padre Bento, com quem convivemos há quase dois anos, está de aniversário. E que boa convivência temos!
Na presença de padre Bento, o interessante é entender como Deus aproxima pessoas de mundos tão distantes, pra mostrar que somos todos iguais, somos todos Seus filhos amados.
Padre Bento nasceu em 12 de janeiro de 1982 na ilha Flores, um paraíso natural da Indonésia, quarto maior país do mundo em número de habitantes. São mais de 276 milhões de indonésios, 73 milhões a mais que os brasileiros. Desse total, menos de três por cento são católicos.
Mas vejam só: Flores, com mais de um milhão e oitocentos mil habitantes, tem população majoritariamente católica, graças aos dominicanos portugueses, que no final do século dezesseis fundaram ali uma de suas primeiras missões.
É por isso, conforme pesquisas na Internet, que grande parte da população católica da ilha de Flores ainda sabe, até hoje, rezar em português antigo, apesar de poucos ainda conseguirem se expressar em português no dia a dia.
É o caso de Padre Bento, batizado como Benediktus Jemiun, que teve toda sua formação inicial, até se formar padre, na Indonésia, onde ingressou no seminário com 17 anos.
Foi como seminarista que ele conheceu o Brasil, um país a 18 mil quilômetros de distância da Indonésia. Por meio de uma experiência pastoral intercultural, chamada OTP – Overseas Training Program, em inglês -, ele veio a São Paulo, onde ficou nos anos 2009 e 2010.
Depois, voltou para a Indonésia, onde terminou os estudos de teologia e foi ordenado sacerdote, em 21 de setembro de 2012. Já como padre, seu destino foi novamente o Brasil, como missionário da Congregação do Verbo Divino, instituição criada nos Países Baixos, em 1875, pelo padre Arnaldo Janssen.
A congregação tem como missão levar a Palavra de Deus a todos os povos, criar comunidades do Povo de Deus e promover o crescimento e a união entre si e com a Igreja inteira. Os primeiros verbitas, como são chamados, chegaram ao Brasil em 1895.
Hoje, há no País cerca de 180 missionários da Congregação do Verbo Divino, entre eles nosso padre Bento. Inicialmente,ele atuou em Curitiba, aonde chegou em 13 de março de 2013, e depois trabalhou nas paróquias de Dourados, Amambaí e Dourado, no Mato Grosso do Sul.
De volta ao Paraná, atuou na paróquia Santa Terezinha, em Guarapuava, durante três anos. Desde 2019 até 2021, foi coordenador da animação vocacional da província Brasil Sul da Congregação do Verbo Divino.
Em 2022, foi nomeado vigário paroquial da Matriz de São João Batista. Inicialmente, ele veio dividir as tarefas com o padre Carlão, função hoje ocupada pelo padre Willian.
Com seu carisma, com sua humildade e simpatia, padre Bento logo conquistou os paroquianos. Nas suas homilias, ele mostra toda a sua sabedoria, que transcende fronteiras, e mostra o caminho a ser seguido por todos nós, os que fomos ungidos pelo Espírito Santo. A par de tudo isso, sua simples presença nos faz esquecer os problemas do dia a dia e encaramos a vida com mais alegria e leveza.
Padre Bento, aceite os nossos parabéns, nossos votos de felicidade e que sua estada entre nós perdure o mais possível, até que Deus decida pelo seu destino, como aconteceu até hoje. Sabemos que, seja aqui em Foz do Iguaçu ou em qualquer outro lugar, o senhor será sempre um homem amado por Deus e pelos cristãos, porque traz consigo a palavra do Espírito Santo.
