Padre Carlão completa um ano de Foz e de paróquia

No próximo dia 28, o padre Carlos Humberto de Camargo, 67 anos, nosso querido padre Carlão, completa um ano na matriz São João Batista. Neste período, o pároco promoveu uma verdadeira revolução. A revolução do amor, como a de um pai que pede a seus filhos coragem em um gesto concreto de fé e amor a Jesus Cristo e ao Pai maior, nosso Deus.

Ele esteve à frente, entre outras iniciativas importantes, da festa do Padroeiro São João Batista, em junho. Foi a festa mais movimentada da paróquia, de todos os tempos. Também iniciou reformas e melhorias importantes na matriz e ainda na casa paroquial, reforçando o seu perfil de padre construtor.

Padre Carlão teve ainda um reconhecimento especial do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Foz do Iguaçu – Sindhotéis, que em carta à Cúria Diocesana parabenizou-o e o considerou um bom anfitrião da cidade, porque, “com todo seu carisma, dá as boas-vindas e acolhe os turistas que vêm visitar a nossa bela Foz do Iguaçu e participar da Santa Missa”.

Natural de Peabiru, no Paraná, aos 10 anos de idade ele perdeu a mãe, a professora Izolina Maria de Souza, e foi criado pela avó, Eugênia Crstina de Abreu Camargo, e por seu pai, o sapateiro Benedito Carneiro de Camargo.

Na casa da avó convivia com muitas pessoas, o tempo todo, e foi ali que aprendeu a compartilhar. Desde a infância  até hoje, padre Carlão teve uma vida feliz e procurou sempre crescer e se aprimorar.

Há 37 anos, em 8 de dezembro de 1984, quando tinha 19 anos,  foi ordenado padre. O chamado para ser padre veio durante um teste vocacional em Campo Mourão, quando ele achava que optaria pelas Belas Artes, uma de suas paixões.

VOCAÇÃO

No último 4 de agosto, Dia do Padre, o pároco recebeu uma homenagem da comunidade São João Batista, quando teve a oportunidade de contar um pouquinho dessa longa e abençoada trajetória. 

Ele lembra que por pouco sua história não foi bem diferente. Isso porque seu pai queria que ele fosse militar e, quando ele se alistou, foi convocado  pelo Exército para servir no quartel da PE, em Brasília. Mas o comandante, sabendo que ele fazia o segundo grau, decidiu dispensá-lo para que concluísse seus estudos.

À época, o jovem pensou: “Sabe de uma coisa? eu quero mesmo ser padre, porque como sacerdote vou ser útil a muitas pessoas”.

E, com a bênção do progenitor, foi em busca de realizar o gesto concreto de sua vocação.

AMOR À PROFISSÃO

Padre Carlão sempre seguiu o lema do Verbo Divino, de ir onde é preciso estar. E sempre vai deixando saudade por onde passa. “Quando sou transferido, vou com o mesmo espírito que me guiou e para o qual eu fui preparado”, explica.

“Amo ser padre, amo minha vocação, amo minha congregação, amo minha profissão”, reforça.

Para ele, “a  família é sempre a comunidade onde estou. Eu sempre digo que, como padre, estamos sempre a serviço das pessoas como pai, mãe, irmão, o que for. Isso faz parte da missão que escolhemos, que é estar sempre à disposição”.

Polêmico por suas posições firmes, padre Carlão diz que muitas vezes chega a ser até considerado um “chato”, mas isso é porque ele precisa zelar pela comunidade e pelo bom funcionamento da igreja. Ele lembra que Jesus também foi um homem corajoso e arrojado. chamando seus apóstolos para prepará-los e enviá-los à missão a que se destinavam.  “Por isso, todo cristão deve ser corajoso para promover a grande missão deixada por Nosso Senhor”, conclui.

Homenagem dos paroquianos ao padre, em seu primeiro ano como pároco de Foz.

Padre Carlão na procissão de Corpus Christi, em Foz.
Na missa de despedida de Timbó (SC), onde era também muito querido pelos fiéis.
Despedida dos fiéis de São José dos Pinhais (PR), de onde ele veio para Foz do Iguaçu.
Despedida dos fiéis da paróquia de São Cristóvão, em São José dos Pinhais (região de Curitiba), de onde ele veio para sua missão em Foz do Iguaçu.,