Durante três dias de festa em homenagem ao padroeiro de Foz do Iguaçu, São João Batista, comemorado no dia 24, centenas de pessoas passaram pela feirinha gastrônomica e pelo parquinho de diversões da festa junina promovida pela matriz.
“O São João Batista da pós-pandemia é o melhor de todos os tempos”, comemora o padre Carlos Humberto, pároco Carlão. “Temos muito o que agradecer à comunidade que nos prestigiou com sua presença em peso.”
E completa: “A demanda foi tão grande que superou todas as nossas expectativas”.
Só o primeiro dia já foi melhor do que a festa inteira do ano passado. Até o final da tarde, a organização contabilizava o saldo do arraiá, que já deixou gostinho de saudade e de quero mais.
Neste domingo, 26, houve ainda missa solene, procissão com bênção do bolo de São João, com mais de cinco metros de comprimento, que continua 300 medalhas do santo.
Na hora do almoço, foi servida uma feijoada no local. O almoço também podia ser levado para casa. À tarde, foi sorteada a rica Ação Entre Amigos, com 15 grandes prêmios.
Padre Carlão também agradeceu aos apoiadores e todos os envolvidos direta e indiretamente na programação. “Esse sucesso se deve a muitas mãos amigas. Que Deus abençoe a todos.”
Veja fotos da festa, neste domingo, feitas por P.I.
QUEM FOI SÃO JOÃO
São João é João Batista, o homem que batizou Jesus Cristo. Os dois eram parentes. A mãe de Jesus, Maria, era prima da mãe de João Batista, seis meses mais velho que Jesus.
João Batista foi o profeta que anunciou Jesus Cristo como o Cordeiro de Deus. É conhecido nas tradições bíblicas como a voz que grita no deserto e é testemunha da luz, que é Jesus.
No dia 29 de agosto de 29 d.C. (depois do nascimento de Cristo), João Batista, preso por ordem de Herodes, foi decapitado. Herodes havia prometido à filha, Salomé, que atenderia qualquer pedido dela. E Salomé, depois de ouvir a mãe, Herodíade, pediu a cabeça de João Batista.
Mesmo contrariado, porque já conhecia a fama de João Batista entre a população, Herodes cumpriu sua promessa. E a cabeça daquele que depois virou santo foi entregue numa bandeja.
Quando a morte foi anunciada aos discípulos de João, eles foram buscar seu corpo e o sepultaram. João Batista morreu jovem, mas cumpriu integralmente o papel para o qual Deus lhe escolhera.
